Tudo o que Você Precisa Saber sobre a Nova Lei dos Agrotóxicos
A nova Lei dos Agrotóxicos (Lei nº 14.785/2023) simplifica registros, incentiva produtos biológicos e reforça a fiscalização no setor. Empresas devem se adaptar às novas exigências de rastreabilidade, segurança e sustentabilidade, aproveitando as oportunidades de inovação e competitividade. Nosso escritório oferece suporte jurídico especializado para garantir conformidade e explorar o mercado de produtos mais sustentáveis.
A produção e o uso de agrotóxicos no Brasil são temas de grande relevância para o setor agrícola e para empresas que atuam no desenvolvimento, fabricação e comercialização desses produtos. Em 2023, a Lei nº 14.785 foi sancionada, trazendo atualizações importantes para o marco regulatório de agrotóxicos no país.
Este artigo tem como objetivo esclarecer os principais pontos da nova legislação, destacando as mudanças mais relevantes, os impactos para empresas do setor e como a nova lei se alinha às exigências ambientais e sanitárias. Vamos abordar, ainda, como nosso escritório pode ajudar sua empresa a se adequar às novas regras e aproveitar as oportunidades que elas oferecem.
O Que é a Lei dos Agrotóxicos (Lei nº 14.785/2023)?
A Lei nº 14.785/2023 atualiza o marco regulatório de agrotóxicos no Brasil, estabelecendo novas diretrizes para o registro, fabricação, comercialização e utilização desses produtos. O principal objetivo da lei é modernizar as normas para atender às demandas do agronegócio, garantindo ao mesmo tempo a proteção à saúde humana e ao meio ambiente.
Entre as principais inovações da legislação estão:
Simplificação do processo de registro de novos produtos: Redução de burocracias para agilizar a aprovação de agrotóxicos, desde que cumpram requisitos de segurança.
Harmonização com normas internacionais: Adoção de padrões técnicos já aplicados em outros países, promovendo competitividade e inovação.
Fortalecimento da fiscalização e do monitoramento: Ampliação das responsabilidades das empresas e maior rigor na aplicação de penalidades por irregularidades.
Principais Mudanças Trazidas pela Lei dos Agrotóxicos
A Lei nº 14.785/2023 trouxe diversas alterações que impactam diretamente as empresas do setor. Confira os pontos mais relevantes:
Simplificação e Agilidade no Registro de Produtos
Antes da nova lei, o processo de registro de agrotóxicos no Brasil era considerado um dos mais burocráticos do mundo. Agora, a legislação busca desburocratizar e acelerar os trâmites, permitindo que novos produtos cheguem ao mercado em menos tempo.
A análise dos pedidos será feita em paralelo por diferentes órgãos reguladores, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a Anvisa e o Ibama, reduzindo a espera para a aprovação final.
Produtos registrados e amplamente utilizados em outros países poderão ter uma análise prioritária no Brasil, desde que cumpram os requisitos técnicos e legais.
Ampliação das Exigências de Segurança e Rastreabilidade
Apesar da simplificação nos registros, a lei reforça a necessidade de garantir que os agrotóxicos sejam seguros para a saúde humana e para o meio ambiente. Empresas agora devem:
Implementar sistemas de rastreabilidade para monitorar o uso e a destinação dos produtos;
Provar que os produtos não causam danos irreparáveis à saúde ou ao meio ambiente, com base em estudos técnicos atualizados.
Incentivo à Inovação e ao Uso de Produtos Biológicos
A legislação também incentiva o desenvolvimento de soluções menos agressivas ao meio ambiente, como defensivos agrícolas biológicos e naturais. Esses produtos terão trâmites diferenciados para registro e comercialização, o que pode abrir novas oportunidades para empresas do setor.
Penalidades e Responsabilidades
A nova lei aumenta o rigor na fiscalização e na aplicação de penalidades para infrações relacionadas à fabricação, distribuição e uso de agrotóxicos. Multas e sanções administrativas podem ser aplicadas em casos de:
Uso de agrotóxicos fora das especificações técnicas;
Comercialização de produtos não registrados ou com irregularidades no rótulo;
Falta de cumprimento das normas de destinação final de embalagens e resíduos.
Impactos da Nova Lei para Empresas de Agrotóxicos
A Lei nº 14.785/2023 gera impactos significativos em toda a cadeia produtiva do setor de agrotóxicos, desde a fabricação até a utilização pelos agricultores. Para as empresas, é essencial compreender essas mudanças e adaptar suas operações para garantir conformidade.
Oportunidades para Inovação e Competitividade
Com a simplificação dos registros e a harmonização com normas internacionais, empresas que investirem em inovação poderão introduzir novos produtos no mercado mais rapidamente, ganhando competitividade e ampliando suas margens de lucro.
Maior Pressão por Conformidade e Responsabilidade Ambiental
A nova legislação exige que as empresas adotem práticas mais rigorosas de controle de qualidade, rastreabilidade e gestão ambiental. Isso inclui a destinação correta de resíduos, o que pode demandar investimentos adicionais em tecnologia e processos.
Expansão do Mercado de Produtos Biológicos
A lei favorece a entrada de defensivos biológicos, abrindo um mercado promissor para empresas que já desenvolvem ou desejam investir em alternativas mais sustentáveis.
Desafios da Nova Lei e Como Superá-los
Apesar dos benefícios, a nova legislação também traz desafios que precisam ser gerenciados com atenção:
Necessidade de Investimento em Estudos Técnicos
Empresas devem realizar estudos técnicos detalhados para comprovar a segurança de seus produtos, o que pode representar custos elevados. Trabalhar com consultorias especializadas e manter um departamento técnico capacitado são formas de superar esse desafio.
Adaptação à Fiscalização Rigorosa
A ampliação da fiscalização exige que empresas estejam preparadas para auditorias e monitoramentos frequentes. Implementar um sistema robusto de compliance ambiental é essencial para evitar multas e penalidades.
Concorrência Internacional
Com a abertura para produtos amplamente utilizados em outros países, a concorrência no mercado brasileiro deve se intensificar. Para manter a competitividade, as empresas precisam buscar inovação constante e eficiência em suas operações.
Como Nosso Escritório Pode Ajudar
Nosso escritório é referência em direito ambiental e regulatório, com ampla experiência em auxiliar empresas do setor de agrotóxicos a se adequar às mudanças legislativas e aproveitar as oportunidades do mercado. Oferecemos:
Consultoria em Compliance Ambiental: Avaliamos as operações da sua empresa para garantir que estejam em conformidade com a nova lei e demais regulamentos.
Defesa em Processos e Auditorias: Representamos sua empresa em casos de fiscalização ou autuação, minimizando riscos e protegendo seus interesses.
Estratégias para Registro e Comercialização: Orientamos sobre os passos necessários para o registro de novos produtos, garantindo que sua empresa aproveite ao máximo as facilidades trazidas pela nova lei.
Planejamento para Sustentabilidade e Inovação: Ajudamos a identificar oportunidades no mercado de produtos biológicos e naturais, desenvolvendo estratégias que alinhem lucratividade e sustentabilidade.
Conclusão
A Lei nº 14.785/2023 representa um marco para o setor de agrotóxicos no Brasil, trazendo tanto desafios quanto oportunidades. Para as empresas, compreender e se adaptar às novas exigências é essencial para se manterem competitivas e alinhadas às demandas do mercado.
Se sua empresa deseja se preparar para as mudanças e aproveitar as oportunidades trazidas pela nova legislação, entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para oferecer suporte jurídico e estratégico, ajudando sua empresa a prosperar no cenário regulatório e ambiental em transformação.
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Conheça os autores
Adivan Zanchet
OAB/RS 94.838 || OAB/SC 61.718-A || OAB/SP 521767
Advogado e Professor especialista em Direito Ambiental pela Escola Verbo Jurídico, e em Direito Agrário e do Agronegócio, pela FMP – Fundação Escola Superior do Ministério Público. Sócio-fundador e CEO do escritório MartinsZanchet Inteligência Ambiental Para Negócios. Como Advogado Ambiental, tem sua expertise voltada para Responsabilidade Civil Ambiental. Sócio-fundador da Escola de Direito Ambiental. Sócio-fundador do Canal no YouTube e Podcast Inteligência Ambiental, maior canal do Brasil sobre a matéria de Direito Ambiental. Membro da União Brasileira de Advogados Ambientais (UBAA). Autor de diversos artigos, dentre eles “Responsabilidade Civil Ambiental: as dificuldades em se comprovar o nexo causal”.
Tiago Martins
OAB/PA 19.557 || OAB/SC 68.826-A || OAB/SP 518418
Advogado e Professor de Direito Ambiental com maior atuação no contencioso cível, administrativo e penal ambiental, além de prestar consultoria e assessoria ambiental. É Mestre em Direito e Desenvolvimento Sustentável: Direito e Políticas Públicas pelo Centro Universitário do Pará – Belém. Especialista em Direito Público com Ênfase em Gestão Pública e Capacitação para o Magistério Superior pelo IBMEC São Paulo. Conselheiro Seccional Suplente – OAB/PA. Conselheiro Suplente no Conselho de Desenvolvimento Urbano de Belém/PA. Professor Universitário de Graduação e Pós-Graduação, focado em Direito Ambiental, Direito Administrativo e Direito Constitucional. Sócio-fundador da Escola de Direito Ambiental. Sócio-fundador do Canal no YouTube e Podcast Inteligência Ambiental, maior canal do Brasil sobre Direito Ambiental. Professor em preparatórios para concursos públicos e exame de ordem, com foco em Direito Ambiental e Ética Profissional. Membro da União Brasileira de Advogados Ambientais (UBAA).
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